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domingo, fevereiro 29, 2004 posted by Unknown 06:45 link |
Fernando Gil
Façam o favor de verem, hoje à noite às 22h, o programa "Outras Conversas" na SIC Notícias, onde será entrevistado o Professor Fernando Gil -- co-autor de "Impasses" (infelizmente ignorado pela imprensa portuguesa). |
posted by Unknown 06:34 link |
Viagem a Coimbra -- Parte II
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posted by Unknown 06:31 link |
Viagem a Coimbra
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quinta-feira, fevereiro 19, 2004 posted by Rita Alcaire 11:40 link |
A heroína a cavalo: itinerário de um uso
Gosto de coisas que, a partir do óbvio (que é tão difícil de constatar), fogem ao fácil, ao senso comum. Sempre que leio um artigo, um livro, o que seja sobre toxicodependência, encontro a mesma lenga-lenga. Estratos sociais, problemas económicos, áreas do cérebro. Ai coitadinhos dos drogadinhos. Gostaria então de chamar a vossa atenção para o livro Heroína: Lisboa como Território Psicotrópico nos Anos Noventa, o único que me parece digno de ser lido, estudado e até desmontado e simplificado para pedagogia infantil. Contrariando o modelo médico hegemónico, Luís Almeida Vasconcelos analisa o percurso de seis toxicodependentes através do (seu discurso sobre o) seu itinerário de uso. Partindo dos seus discursos, das contradições a eles inerentes e dos contextos de que dão conta, o autor mostra-nos como noções de vício, de escalada, explicações neurofisiológicas para comportamentos, etc. podem ser questionadas e analisadas de uma forma completamente diferente.
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quarta-feira, fevereiro 18, 2004 posted by Rita Alcaire 18:46 link |
It's the Muppet Show...
As razões podem ser muitas ou nenhumas. Ocorre que nos últimos tempos tenho tido muitas recordações de infância. Do medo da escola primária. Das reguadas nas mãos. Dos cuidados maternos. Papel de parede. Galochas. Das tardes a ver o "Agora Escolha" (What happened to Vera Roquete?) , dos fins de semana de Júlio Isidro... Eu ainda sou do tempo (onde é que eu já ouvi esta frase?) em que só havia dois canais da RTP e, em cima à direita, apareciam uns sinais ++ para indicar que algo estava a começar no outro canal.
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sexta-feira, fevereiro 13, 2004 posted by Rita Alcaire 11:33 link |
Pornografia com conteúdo literário
Queria avisar os amantes do género que a Playboy (e não é este o género a que me refiro) publica na sua edição do próximo mês de Março um conto de Chuck Palahniuk (é a este género que me refiro). O conto intitula-se Guts e está a provocar desmaios um pouco por todo o lado nos Estados Unidos da América. Há até quem diga que depois de Fight Club, o escritor estará a criar um Faint Club. Encenação ou não, não sei. Mas que muitos corpos cairam no chão e muitos fluidos foram libertados nas sessões de leitura, isso está registado. Segundo consta, até ao momento em que as pessoas começaram a cair ou a vomitar, a Playboy recusou o trabalho do escritor. Acabou mais tarde por pagar mais de 17 mil dólares pela coisa. Se era truque, funcionou.
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quinta-feira, fevereiro 12, 2004 posted by Rita Alcaire 14:34 link |
Os conteúdos constantes entre aspas não são da responsabilidade da interveniente...
Todos nós erramos com a Língua Portuguesa. Eu calculo que já terei errado várias vezes neste blog, a nível gramatical. Tendo feito esta ressalva, vou começar a falar mal. Não em termos de português, espero, mas falar mal de pessoas.
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posted by Rita Alcaire 14:07 link |
Trauma e Memória
Não sei se fiquei impressionada pela leitura que fazia na altura em mistura com algum episódio do MacGyver. A verdade é que tive, há cerca de uma semana, um sonho interessante. Caminhava eu com algumas pessoas (amigas e desconhecidas) pela noite escura, não sei bem a fazer o quê (nos sonhos raramente se sabe), quando fomos capturados por um bando que nos levou para um local abandonado. Parecia uma antiga adega ou uma zona para guardar coisas que ainda se encontra por baixo de algumas casas antigas, nomeadamente no Minho. As paredes eram brancas, o chão de pedra com alguma vegetação seca e solta. E um frigorífico. Segurando um saco de plástico, os raptores recolhiam pertences valiosos de cada um dos raptados. Apercebi-me que dois conversavam sobre o que iam fazer a seguir: regar tudo com gasolina, fechar as pessoas e atear fogo a tudo. Olhei para o frigorífico e principei o delinear de um plano de salvação. Ia usar o gás freon que este contém para gelar a fechadura do portão de ferro, o que me permitiria parti-la e libertar toda a gente. No entanto, mais importante do que isso, antes que o saco de plástico chegasse a mim, tirei discretamente o anel de prata que uso sempre na mão direita e deslizei-o para dentro das cuecas, onde pensei que estaria a salvo. |